De olho em Rio das Ostras-RJ

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quarta-feira, 15 de julho de 2015

Ação de combate à dengue reúne mais de 100 guardas sanitários em Rio das Ostras

 Mais de 100 guardas sanitários participaram de uma ação de combate à dengue no Palmital nesta terça, dia 14. Diante do aumento de casos suspeitos da doença na localidade, a Vigilância em Saúde promoveu um mutirão que incluiu vistoria aos imóveis, instalação de telas em reservatórios, coleta de pneus, aplicação de fumacê com caminhão e equipamento costal, e o mais importante, o trabalho de educação em saúde, a partir da orientação de moradores e comerciantes. No Palmital, como se trata de limite entre municípios, para garantir a eficácia do trabalho, a ação foi realizada em parceria com os agentes da Prefeitura de Casimiro de Abreu.
A ação intensifica o trabalho da Secretaria de Saúde, que é diário, no controle da proliferação do mosquito. Nessa operação especial, quase 1 mil imóveis, incluindo terrenos, foram vistoriados para identificar e eliminar possíveis criadouros do Aedes Aegypti. Os agentes seguiram pela estrada Velha de Rio Dourado, que separa os dois municípios.
O coordenador do Programa de Controle da Dengue de Rio das Ostras, Jorgito Pinheiro, explica que a Secretaria de Saúde acompanha permanentemente os números de caso da doença e índice de infestação em cada localidade. De acordo com o especialista, tão logo foi identificado um aumento nos números relacionados à doença no Palmital, a ação foi montada para conter a dengue.
“Monitoramos todas as localidades e começamos a observar um avanço da doença no Palmital. Assim, programamos uma operação especial, que intensifica nosso trabalho diário de vistoria aos imóveis e orientação aos moradores. Como se trata de área limítrofe com Casimiro de Abreu, convidamos o município a agir em conjunto conosco, ao mesmo tempo, para ampliar a eficiência do trabalho. É preciso cuidar dos dois lados”, explica Jorgito, lembrando que o mais importante é a educação em saúde. Mais de 90% dos focos de mosquito transmissor estão dentro das residências, mostrando aos moradores que eles são os principais responsáveis por manter a cidade livre do Aedes Aegypti.
Quem cuida do seu quintal colabora com a saúde de sua família e dos vizinhos. É o caso de Sebastião Freitas. Morador do Palmital há 24 anos, ele recebe bem a equipe da Vigilância em Saúde e procura seguir as orientações.
“Eles sempre vêm aqui, vistoriam todo o quintal e a casa e explicam como manter a dengue longe da gente. Eu tenho que tomar cuidado porque, como faço obras, estou sempre com galão e material aqui. Mas eu presto atenção pra não acumular água, não”, conta Sebastião.
Os agentes informam que, caso seja impossível eliminar reservatórios de água, é preciso que esses sejam mantidos fechados ou, ao menos, com as telas. Ainda que a água seja clorada, o cloro evapora em 48 horas e o depósito pode se tornar um criadouro do mosquito.

 Além do trabalho diário dos guardas sanitários no controle da dengue, este ano mutirões já foram realizados em Cidade Praiana, Cidade Beiramar, Operário, Peroba, Casa Grande, Extensão do Bosque, entre outras localidades. 


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