Festival de iluminação dá nova cara ao Centro do Rio
Com segurança reforçada, prédios históricos ganharão, do dia 18 ao dia 29, novos holofotes, formando corredor de luz no qual o público também poderá participar
POR Diogo Dias
A iluminação especial será permanente na Câmara Municipal, no Museu Nacional de Belas Artes e no Monumento a Marechal Floriano, na Cinelândia, e Escola de Música da UFRJ, na Rua do Passeio. As outras serão desmontadas após o evento.
O evento carioca reúne artistas renomados da Inglaterra (Anthony McCall e Ron Haselden), França (Erik Samakh, Delphine Reist e Grupo Eletronic Shadow), Argentina (Julio Le Parc) e os brasileiros Regina Silveira, Albano Afonso, David Batchelor e Luiz Zerbini.
A intenção é incluir o evento no calendário oficial do Rio. Osório espera levar as intervenções para outros bairros e incluir visitas guiadas.
Incentivo a proprietários
As vias do Centro Histórico terão policiamento reforçado durante o festival, que ocorre paralelamente à Rio+20, conferência da ONU que vai reunir mais de 150 chefes de estado.“Prefeitura e governo do Estado estão reposicionando seu aparato para favorecer e incentivar o percurso noturno”, garante Osório. Ele espera que o evento incentive donos de imóveis a investirem na iluminação. “O projeto vai ter efeito multiplicador”, prevê
Mais claridade e economiaA iluminação cênica representa economia de energia. Com LED no lugar de lâmpadas comuns, o gasto em cada intervenção será equivalente a um chuveiro elétrico e meio ligado.
“O consumo do Museu Nacional de Belas Artes será equivalente ao de dois chuveiros e o da Escola de Música, de meio. Na Câmara, teremos economia de 50%”, explica Gabriel Maritato, diretor comercial da AD-Hoc, empresa que montou o sistema.
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